22/07/2022
Por volta de 1805, Cruz Alta começou a receber seus primeiros moradores, os quais formaram um pequeno povoado de casas, onde hoje é a Praça Érico Veríssimo. Muito próximo dali, havia uma mata chamada de Capoeira, de onde era extraída a madeira para lenha e construções. Na direção oposta, onde hoje forma-se a esquina da João Manoel com Venâncio Aires, havia uma nascente para o abastecimento do vilarejo, denominada Arroio Panelinha. Sua segunda vertente desemboca na esquina da Gal. Portinho com a Andrade Neves. Era ali, nesta segunda vertente, que existia água límpida e abundante, que jorrava como uma cachoeira.
A lenda conta que as águas serviam para matar a sede dos tropeiros que ali passavam, seguidamente eles paravam por ali para saciar a sede, descansar e repousar perto das árvores. As índias que habitavam a região davam de beber a estes tropeiros que sempre retornavam, geralmente para casar com a moça e fixar residência no povoado, assim, a crença geral é a de que beber água da Panelinha ficava amarrado definitivamente a Cruz Alta. Quem bebesse dessa água, mesmo que partisse, logo dava um jeito de voltar.
Se a Lenda é verdade ou não, não sabemos. Mas temos a certeza de que todos que conhecem Cruz Alta, de alguma forma acabam se apaixonando por esta terra e sempre dão um jeitinho de voltar, seja para visitar ou morar definitivamente.
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